Financiamentos habitacionais em Pernambuco via Caixa aumentam 46,6% com mudanças no MCMV e programa Morar Bem

Os financiamentos habitacionais em Pernambuco registraram um crescimento significativo no primeiro semestre de 2024, com um aumento de 46,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. As contratações chegaram a R$ 4,4 bilhões, frente aos R$ 3 bilhões do primeiro semestre de 2023. Esse crescimento expressivo é atribuído principalmente às mudanças no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e à implementação do programa estadual Morar Bem PE.

Expansão do Minha Casa Minha Vida

Uma das mudanças importantes no MCMV foi a ampliação do teto para imóveis financiáveis, que agora podem chegar a até R$ 350 mil. Essa alteração permitiu que mais imóveis, antes fora do alcance das regras do programa, pudessem ser adquiridos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), impulsionando as contratações.

Minha Casa Minha Vida familia

Impacto do Programa Morar Bem PE

O programa Morar Bem PE também teve um papel central nesse aumento. A modalidade Entrada Garantida, que subsidia a entrada de imóveis em até R$ 20 mil, facilitou o acesso ao crédito habitacional, especialmente para as faixas 1 e 2 do MCMV. No primeiro semestre de 2024, R$ 2,87 bilhões foram contratados com recursos do FGTS, enquanto R$ 1,51 bilhão veio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Financiamentos habitacionais em Pernambuco: Destaques Regionais e no Setor Imobiliário

Os municípios da Região Metropolitana do Recife lideraram as contratações de crédito habitacional, com Recife recebendo R$ 1,1 bilhão, seguido por Paulista e Jaboatão dos Guararapes, que empataram com R$ 500 milhões cada, e Caruaru, com R$ 400 milhões. Recife também se destacou no número de contratos, com 2,6 mil assinaturas, seguido por Paulista (2,4 mil) e Caruaru (1,9 mil).

O superintendente regional da Caixa, Marcelo Maia, destacou o impacto positivo desses números no mercado imobiliário, especialmente no segmento de imóveis novos, que representaram 79,9% dos contratos.

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